segunda-feira, 7 de junho de 2010

O amor é cego?

Ou você prefere não ver que o que tinha que ser já foi. Que tudo já aconteceu, que não há mais espaço para nós dois.
Sofremos sim, foi difícil superar, mas já que superamos ou ao menos um de nós superou, que tal agora viver, seguir em frente e deixar o que passou pra trás.
Pois hoje apenas fazemos parte do passado um do outro, fomos um capítulo de uma linda história que se escreve a cada dia. Não aceitamos mais nossas mudanças, nossas acomodações, nossas lutas. Porque isso tudo não é nosso, não existe o "nós". E para mim, e para você que somos dois inteiros que já não se complementam, já não fazem sentido ao lado um do outro, não há mais "hoje" ou "amanhã". Nós ficamos na história. Uma história compartilhada com tantas outras.
Certa vez li numa revista "O amor é cego ou é você que usa Lentes cor de rosa e enxerga Tudo Azul?", essa era uma chamada para três matérias diferentes, mas hoje faz todo sentido.
O amor enxerga e muito bem, pois sendo o amor cego, não veríamos diferenças, desencontros, idas e vindas, os relacionamentos seriam constantes.
Nós, é que muitas vezes não olhamos o que nos incomoda por comodidade, não por amor. E deixamos de nos amar, nos valorizar, por acreditarmos que o amor por outra pessoa seja tão grande que mereça nossa atenção completa.
Deixamos de ver o ser amado, com seus erros, por querer enxergar um ser perfeito e superior a todos os outros. Essa percepção nos causa frequentemente dor, pois "amar é aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém", é crescimento, é conviver com defeitos e qualidades, e também é aprender quando a mudança é necessária, em si mesmo e no outro!
Abram os olhos, pois o amor vê!

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