sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Maníaca Compulsiva



Lembro que uma vez eu li um blog sobre como as mulheres desejam que o homem tenha dupla personalidade (risos). Vou explicar melhor, nós necessitamos que nosso companheiro seja único com a gente, por isso aquela raiva quando ele abre aquele sorriso para uma colega do trabalho, ou quando ele faz todas as amigas (suas e dele) rirem. Convenhamos, meninas, por nós eles nem precisavam ter amigas, não é mesmo!?

Logo que li pensei em mim e poxa vida. Há cerca de dois meses atrás eu fiquei muito braba quando o Ricardo me falou de uma piada que tinha contado para uma colega. Fiquei imaginando como a gente acha legal quando um cara nos faz rir, e como ela devia pensar que ele é legal e etc. Quem nunca?

E conversamos e eu disse a ele que não gostava que ele fosse assim com outras mulheres. Adivinha o que ele respondeu? Sinto muito, mas eu sou assim. Ah, na hora me deu uma raiva.
Claro que na hora me veio na cabeça o tal do blog: Mas ele não entende que eu não quero que ele seja igual comigo e com todas as outras? Que eu preciso ser a única, a mais especial, mais querida, mais linda, bla bla bla. Bobagem!

Pois o fato é que o tempo passa, o tempo voa. Esquecemos dessas picuinhas e seguimos a vida. Mas ontem lá estava eu, viajando na batatinha, quando me dá um estalo! Mas tem um Ricardo que só eu tenho. E tem muito dele que é só pra mim, e ninguém nunca vai ter.

Tem um Ricardo que diz que eu posso fazer tudo o que eu quiser, e que me apóia. Tem um Ricardo que ama me ver sorrir e ser criança comigo. Tem um Ricardo que assiste minhas séries bobas. Tem um Ricardo que fica horas parado esperando por mim em casa, depois do trabalho, nas minhas consultas. Tem um Ricardo que cuida de mim e aceita todos os meus dramas. E tem o Ricardo que deu aquele estalo na minha cabeça. É um Ricardo que eu conheci há alguns meses, e sempre foi muito carinhoso comigo, mesmo que no início a gente pensasse que não ia dar em nada. E ele me surpreendeu quando eu cansada depois de longas horas em uma sala de espera, sentei em um ônibus, e ele em pé ficou acariciando meu cabelo e meu rosto e não saiu de perto um minuto, mesmo que cansado também, até mais que eu. E mesmo cansado ele chegou em casa e montou nossa cama nova, e me levou pra comer gordices. E mesmo cansado todas as noites ele não dorme se não me colocar no seu peito, ou entre seus braços. E ele acorda no meio da noite só pra me puxar pra perto. E me acorda de manhã com um abraço e um carinho. E mesmo atrasado me enche de beijos e atenção.

Lembra amor, quando eu te perguntei se tu seria sempre assim? Tu é mesmo.

Às vezes não vale a pena perdermos tempo com ciuminho e briguinhas à toa. É normal que aconteçam, mas não permitam que elas durem mais que alguns minutos. Esses minutos serão preciosos conforme o tempo passa e nosso tempo encurta. No fim, você vai olhar pra trás e contabilizar todas as noites perdidas por uma simples ervilha debaixo do colchão.
O fato é: se vamos nos entender de qualquer jeito. Se eu quero estar com ele todo o tempo possível, quanto tempo ainda vamos ficar longe por causa de uma bobagem? E quantos carinhos e palavras doces e planos podem ser perdidos nessas noites?

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