quarta-feira, 19 de maio de 2010

Minha musa inspiradora!

Sabe, pequena, eu estava pensando em como comecei com essa história de escrever e lembrei de quando era pequena e mexia nas coisas tuas e da taís (sempre fui metida a fuçadeira :D), e lia os textos que vocês escreviam, eram tão lindos e falavam tão intensamente sobre o que vocês sentiam. E eu pensava que queria escrever daquele jeito, saber expressar em palavras o que estava no coração. Infelizmente esse dom vem com um defeito: não conseguir "falar" tão bem quanto se escreve, não é mesmo? Por escrever tanto não conseguimos nos expressar em palavras ditas. Na nossa vida as palavras escritas sempre foram tão necessárias...
Você tem sido muito especial para mim, principalmente depois que Taís viajou, nos aproximamos a muito. Acho que a falta que as duas sentimos dela, da nossa heroína, nos ensinou a apoiar uma à outra. Por ela ser tão mais forte e intensa, sempre nos apoiamos mais nela. Lembro-me de quando éramos crianças, e brincávamos de "hóstia" com as cenouras, quando você me ensinava com tanta paciência a ler e escrever, despertaste meu interesse pelos estudos, pela leitura. Lembro-me bem de quando você leu pra mim "Rei Zangado e Rainha Furibunda" ou "Pipi da meia comprida", lembro que assistíamos "Carrosel" e eu adorava tua barbie grávida e a índia, dos nossos aniversários conjuntos...
Lembranças que vão se apagando com o tempo, ficando distantes. Lembranças de uma infância muito feliz. Pensando agora em tudo isso, acho que meu dengo de infância veio disso, tu foi minha amiga e eu te perdia pro Léo, pra Paola, fui extremamente ciumenta e possessiva.
Mas nós crescemos e hoje somos muito amigas e companheiras, tu me ajudou muito em muitas dúvidas, especialmente no início desse ano, me colocou pra cima, me apoiou. Mas também não perde a pose de irmã mais velha(pronto falei!), que puxa a orelha, que corrige, que mostra o caminho certo. E me deixa brincar de irmã mais velha quando pede minha ajuda, meus conselhos, como se eu fosse experiente.
Somos a dúvida, a incerteza, a alegria e a discontração, a responsabilidade, a calma, a mudança, a revolução, a fragilidade. Tão iguais e tão diferentes...
"Pequena pra quem vê, gigante pra quem ama!", não é!? Gigante é o meu amor por você, muito maior que eu, muito maior do que eu possa expressar.
Pra você, eu daria muito mais que o meu capacete, te daria meu sorriso, minha lágrima, minhas mais intensas emoções que mesmo tendo o dom para expressar, quando se trata de um amor tão intenso, fica difícil.
Meu presente para você nesta data querida? Minha alegria, minha espontaneidade, meu carinho, meus beijos e abraços, meu colo, meu ombro amigo, minha proteção, minha companhia.
Te amo demais maninha!

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