segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pós domingo

Hoje acordei carente, sentindo um cheiro conhecido. E não foi alucinação, pois ainda agora escrevendo, o sinto em meus cabelos!
Acordei carente de um carinho recente, um carinho que há muito não sentia, aquele carinho que se sente por alguém querido, aquele querer bem que se materializa em nossas ações. Não falo de amor ou relacionamentos, pois esses envolvem complicações demais. Falo de carinho com data marcada mas imprevisível, daquele carinho sem cobranças, sem fidelidade declarada, sem juras e preocupações se ele vai ligar no dia seguinte. Sem promessas, apenas bem querer, troca de afagos e dengos, troca de experiências. E porque não de beijos, abraços, amassos,...
Troca apenas, pura e simples. Sentimento puro esse, não!? Que não carrega consigo tantos fardos, que faz de quem o sente dependente de um carinho apenas, mas sem a cobrança desse. Sem necessitar compromisso, evolução. Apenas convites que se seguem e saber que há algo acontecendo, algo que não se explica e que quase ninguém entende. Solidão acompanhada, carinho bobo, conversa fora, adrenalina, carinho escondido, inocência e malícia.
Hoje acordei meio sem inspiração, mas escrevi pensando no cheiro que sentia quando cheguei em casa à noite.
Como é bom começar a semana com um perfume gostoso.
Como nossos sentidos influenciam nossos pensamentos...

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